quinta-feira, 12 de novembro de 2009

POR QUE NÃO SOU PROTESTANTE?

HOJE APRESENTAREMOS UMA SÉRIE DE QUESTÕES PORQUE NÃO SOU PROTESTANTE...

Em síntese: O artigo seguinte aponta as grandes razões pelas quais o Protestantismo se torna inaceitável ao cristão que reflita um pouco. O subjetivismo ou a falta de parâmetros objetivos, garantidos pelo próprio Espírito Santo (cf. Jo 14, 26: 16, 13s) é o principal ponto fraco ou o calcanhar de Aquiles do Protestantismo: disto se segue a divisão do mesmo em centenas e centenas de denominações diversas, cada qual com suas doutrinas e práticas, às vezes contraditórias ou mesmo hostis entre si. O Protestantismo assim se afasta cada vez mais da Bíblia e das suas raízes (paradoxo!), levado pelo fervor subjetivo de seus "profetas", que apresentam um curandeirismo barato ou um profetísmo fantasioso ou ainda um retorno ao Antigo Testamento com menosprezo do Novo. - Essa diluição do Protestantismo e a perda dos valores típicos do Cristianismo estão na lógica do principal fundador - Lutero -, que apregoava o livre exame da Bíblia ou a leitura da Bíblia sob as luzes exclusivas da inspiração pessoal de cada crente: cada qual tira do Livro Sagrado o que bem lhe parece ou lhe apraz.

*** Os protestantes vêm espalhando folhetos intitulados "Razões por que não sou católico romano". Argüem os católicos de cometer erros quanto às imagens, o culto da Virgem Santíssima, a Eucaristia, o Papa... São panfletos de índole superficial, inspirados por preconceitos que desfiguram os fatos. Na verdade, porém, muitos fiéis católicos se deixam impressionar por tais escritos e pedem respostas para as objeções que lêem. A fim de atender a esta demanda, redigimos o livro "Diálogo Ecumênico" (Ed. Lumen Christi, C.p. 2666 - 20001 Rio, RJ) e o Curso de Diálogo Ecumênico por Correspondência (C.p. 1362, 20001 Rio, RJ). Contudo a experiência ensina que é oportuno multiplicar os meios de informação para os católicos. Daí a redação das páginas subseqüentes, que recolocam a questão das "razões por que...". Tentaremos assim pôr em evidência alguns tópicos que poderão servir aos interessados no diálogo ecumênico.


POR QUE NÃO SOU PROTESTANTE?

1. Somente a Bíblia...

Os protestantes afirmam que seguem somente a Bíblia como norma de fé. Acontece, porém, que a Bíblia utilizada pelos protestantes é uma só; em português, vem a ser a tradução de Ferreira de Almeida. Por que então não concordam entre si no tocante a pontos importantes? E por que não constituem uma só comunidade cristã, em vez de serem centenas e centenas de denominações separadas (e até hostis) entre si? - A razão disto é que, além da Bíblia, seguem outra fonte de fé e disciplina... fonte esta que explica as divergências do Protestantismo. Tal fonte, chamamo-la Tradição oral; é esta que dá vida e atualidade à letra do texto. A Tradição oral do Catolicismo começa com Cristo e os Apóstolos, ao passo que as tradições orais dos protestantes começam com Lutero (1517), Calvino (1541), Knox (1567), Wesley (1739), Joseph Smith (1830)... Entre Cristo e os Apóstolos, de um lado, e os fundadores humanos das denominações protestantes, do outro lado, não há como hesitar: só se pode optar pelos ensinamentos de Cristo e dos Apóstolos, deixando de lado os "profetas" posteriores.

2. Contradições

O fato de que não seguem somente a Bíblia, explica as contradições do Protestantismo:

- algumas denominações batizam crianças; outras não as batizam;

- algumas observam o domingo; outras, o sábado;

- algumas têm "bispos"; outras não os têm;

- algumas têm hierarquia; outras entregam o governo da comunidade à própria congregação (congregacionalistas);

- algumas fazem cálculos precisos para definir a data do fim do mundo

- o que para elas é essencial. Outras não se preocupam com isto.

Vê-se assim que a mensagem bíblica é relida e reinterpretada diversamente pelos diversos fundadores dos ramos protestantes, que desta maneira dão origem a tradições diferentes e decisivas.

Ademais todos os protestantes dizem que a Bíblia contém 39 livros do Antigo Testamento, e 27 do Novo Testamento, baseando-se não na Bíblia mesma (que não define o seu catálogo), mas unicamente na Tradição oral dos judeus de Jâmnia reunidos em Sínodo no ano 100 d. C.

- todos os protestantes afirmam que tais livros são inspirados por Deus, baseando-se não na Bíblia (que não o diz), mas unicamente na Tradição oral.

Onde está, pois, a coerência dos protestantes? Pelo seu modo de proceder, afirmam o que negam com os lábios; reconhecem que a Bíblia não basta como fonte de fé. É a Tradição oral que entrega e credencia a Bíblia.

Fonte: Blog da Paróquia de Patu

3 comentários:

Talison disse...

O que o Cristianismo tem a oferecer?

O que o Cristianismo ensina é muito simples:

1. O mundo foi criado perfeito, por um Deus perfeito.
2. A humanidade foi a 'coroa' da criação, o objetivo final da obra criativa de Deus; possuía a imagem e semelhança do Criador;
3. O homem, tentado, usou de seu livre-arbítrio para pecar contra o Deus que o criou;
4. Toda a criação sofreu (e sofre) as consequências deste pecado;
5. O resultado do pecado foi a morte e a separação eterna de Deus;
6. Porém, Deus usando de sua infinita misericórdia, a Seu próprio filho enviou, para pagamento da dívida que nós deveríamos pagar;
7. Deus não nos cobrou nada por este pagamento;
8. Devido a este pagamento, por mais pecador que sejamos, temos o perdão de Deus, se nos arrependermos e reconhecermos que Jesus é o Salvador;
9. Sendo salvos, participamos da família de Deus, sendo seus filhos, pois participamos da natureza de Cristo, que é gerado de Deus;
10. Temos a esperança de viver eternamente com Ele, sem mais dor, sem mais lágrimas, no reino vindouro.

CRIAÇÃO PERFEITA > QUEDA DO HOMEM > REDENÇÃO DA CRIAÇÃO (RESTAURAÇÃO)
CRIADOS E LIGADOS A DEUS > DESLIGADOS DE DEUS POR CAUSA DO PECADO E CORROMPIDOS > RESTAURAÇÃO DA LIGAÇÃO COM DEUS E RECRIADOS

Resumindo: O cristianismo oferece o perdão que Deus nos deu, de graça, e a esperança de uma vida plena com Ele num reino vindouro, de graça. Temos paz com o Criador. Sabemos quem somos, de onde viemos e pra onde vamos; há um sentido real e objetivo para nossa existência. Nada mais. O resto é perfumaria.

Isto, para muitos, é pouco. Preferem fórmulas mais complicadas, tais como a redenção por boas obras, ou expiação de pecados por meio de sacrifícios, ou através de cerimônias legalistas sem nenhuma utilidade espiritual.

Já para outros, é muita coisa. Para se arrepender, é necessário ser convencido do pecado e de que não é bom. Reconhecer que está doente. Para isto, é necessário deixar o orgulho; é necessário reconhecer que é dependente. E isto, para alguns, é pedir demais. Melhor fazer de conta que nada disto existe.

Antes de criticar religião A ou B, deveriam olhar-se no espelho e aprender a reparar os próprios erros, erros esses que muitas vezes são camuflados e deixados de lado por puro convencionismo. E acima de tudo prezar pelo respeito e liberdade de crença, o qual todos nós temos este direito, resguardados até mesmo pela lei, através da Constituição Federal (1988).

Tálison Layala Praxedes de Lima

Anônimo disse...

Amigo Talison é uma pena q vc é protestante e diga isso acima!
Pq os protestantes, como da sua Igreja, Assembleia de Deus vivem de falar mau da Igreja Católica!
Coloque em prática o q vc fala!

Talison disse...

Amigo anônimo, é uma pena que você não tenha coragem para sair do anonimato para postar uma opinião sua. Se você não tem a capacidade de assinar um comentário, talvez seja porque não tem convicção do que fala.

É uma pena.

Tálison Layala Praxedes de Lima