sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Continuação - Por que não sou protestante.

4. Esfacelamento

Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (Mt 28,20); prometeu também aos Apóstolos o dom do Espírito Santo para que aprofundassem a mensagem do Evangelho (cf. Jo 14, 26; 16,13s).

- Não obstante, os protestantes se afastam da Igreja assim assistida por Cristo e pelo Espírito Santo para fundar novas "Igrejas". São instituições meramente humanas, que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais; empobrecem e pulverizam sempre mais a mensagem do Evangelho, reduzindo-a:

- ora a sistema de curas (curandeirismo), milagres... serviço ao homem (Casa da Bênção, Igreja Socorrista, Ciência Cristã...);

- ora a um retorno ao Antigo Testamento, com empalidecimento do Novo; assim os ramos adventistas...;

- ora a um prelúdio de nova "revelação", que já não é cristã. Tal é o caso dos Mórmons, que sobrepõem à Bíblia o Livro de Mórmon; tal é o caso das Testemunhas de Jeová, que negam a Divindade de Cristo, a SS. Trindade e toda a concepção cristã da história.


5. Deterioração da Bíblia

O fato de só quererem seguir a Bíblia (que na realidade é inseparável da Tradição oral, que a berçou e a acompanha), tem como conseqüência o subjetivismo dos intérpretes protestantes. Alguns entram pelos caminhos do racionalismo e vêm a ser os mais ousados dilapidadores ou roedores das Escrituras (tal é o caso de Bultmann, Marxsen, Harnack, Reimarus, Baur...). Outros preferem adotar cegamente o sentido literal, sem o discernimento dos expressionismos próprios dos antigos semitas - o que distorce, de outro modo, a genuína mensagem bíblica.

Isto acontece, porque faltam ao Protestantismo os critérios da Tradição ("o que sempre, em toda a parte e por todos os fiéis foi professado"), critérios estes que o magistério da Igreja, assistido pelo Espírito Santo, propõe aos fiéis e estudiosos, a fim de que não se desviem do reto entendimento do texto sagrado.

Fonte: Blog da Paróquia de Patu

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